Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.(1 Timóteo 2:5)

RÁDIO RIOS DE ÁGUA VIVA

2 de novembro de 2016

O que representavam as 10 pragas do Egito?



Parte desse conteúdo foi elabora pelo Pr. Valdeci Júnior e parte dele pode ser encontrado na enciclopédia “Estudo Perspicaz das Escrituras


O que representavam as 10 pragas do Egito e quais são os deuses que estão relacionados com elas?

Um trecho que, sem dúvida, chama muito a atenção dos cristãos ou mesmo não cristãos, é a passagem sobre as 10 Pragas que o Senhor lançou sobre o Egito.

Estas terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó (Faraó, era o título dado ao monarca do Egito ) a reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito (Ex 9.16; 1Sm 4.8) cujos habitantes deveriam ser julgados por sua crueldade e grosseira idolatria.

Porém, poucos conhecem um importante aspecto dos planos de Deus para aquele povo e para os nossos dias. Além da principal finalidade, relatada na Bíblia, que é libertação do povo de Israel, cativo do Faraó, as 10 pragas tiveram grande importância sobre os habitantes do Egito. Deus estava desafiando os deuses egípcios. E como se deu isso? A resposta é simples. Imagine: Por que Rãs, Gafanhotos, Águas em Sangue, Chuva de Pedras…? O certo é que Deus queria falar algo mais. O Deus de Israel estava se revelando ao Seu povo e ao Império Egípcio. Cada praga era direcionada a divindades, conforme a credibilidade do povo em confiar nesses “falsos senhores”. Em anexo você pode ver mais detalhadamente esse processo.

1) Água em sangue (Êx. 7:14-24) – A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo foi também um golpe contra a religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram realmente veneradas e até mesmo mumificadas. (Êx 7:19-21)

2) Rãs (Êx. 8:1-15) – A rã, tida como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a praga das rãs trouxe desonra a esta deusa. (Êx 8:5-14)

3) Piolhos – (Êx. 8:16-19) – A terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas. (Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira praga.

4) Moscas (Êx. 8:20-32)- A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos pela praga (Êx 8:23,24). Deus algum pôde impedí-la,nem mesmo Ptah, “criador do universo”, ou Tot, senhor da magia.

5) Peste sobre bois e vacas (Êx. 9:1-7) – A praga seguinte, a pestilência no gado, humilhou deidades tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga. Todo gado do Egito morreu, mas nenhum morreu de Israel. (Êx. 9:4 e 7).

6) Feridas sobre os egípcios (Êx. 9:8-12) – Deus nesta praga zombou a deusa e rainha do céu do Egito, Neite. Moisés jogou o pó para o céu que deu um tumor ulceroso na pele do povo que doeu demais. Os magos também pegaram a doença e não puderam adorar a sua deusa e rainha religiosa. Israel novamente foi poupado dessa praga. (Êx. 9:11)

7) Chuva de pedras (Êx. 9:13-35) – A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osiris – deus de fogo.

8) Gafanhotos (Êx. 10:1-20) – A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de gafanhotos. Os deuses egípcios (Xu – deus do ar e Sebeque – deus-inseto) não puderam fazer nada para não deixar acontecer. (Êx 10:12-15)

9) Escuridão total (Êx. 10:21-23)- Com esta praga Deus derrubou o deus principal do Egito, Rá, o deus-sol. A palavra Faraó significa sol, ele era um deus. Egito ficou nas trevas (sem ver nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou na luz. (Êx. 10:23).

10) Morte de todos os primogênitos (Êx. 11-12) – inclusive entre os animais dos egípcios – A morte dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá.

Depois disto todos souberam que Deus era o Senhor e Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu todo deus falso do Egito. Na morte do primogênito Deus mostrou que Ele tem na Sua mão o poder de morte e de vida. O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de ser uma divindade. O primogênito era, em potencial um faraó, pois era o herdeiro do trono. Deus demonstrou a falsa deidade de Faraó e seu filho.


Fonte:

Parte desse conteúdo foi elabora pelo Pr. Valdeci Júnior e parte dele pode ser encontrado na enciclopédia “Estudo Perspicaz das Escrituras”

26 de setembro de 2016

Coração de Pedra, Coração de Carne (Parte2)

Desde que publicamos os dois artigos sobre o louvor, em maio, nunca vimos um assunto ofender a tantos quanto a “parte 1” desse texto. É incrível como tantos cristãos realmente desconsideram os claros alertas do Senhor de que a menos que nos entreguemos por completo a Ele não teremos uma morada no céu (Mt 10:37-39).

Ignoram, simplesmente ignoram as palavras do nosso querido Jesus. Insistem em argumentar que o corpo, como um deles escreveu, “não passa de uma casca”, dando a entender que desde que o indivíduo “entregue o coração a Deus” aquilo que ele faz no corpo é irrelevante para o Senhor. Chego a ficar sem palavras frente a tamanha aberração (Ro 6:13). É por isso que é praticamente impossível diferenciar o cristão do mundano nesses últimos dias. Afinal, se ambos se entregaram às paixões da carne, como poderia haver qualquer distinção? A luz já não ilumina. O sal perdeu o seu sabor.

Mas deixemos esses blasfemos sob os cuidados do Senhor e falemos agora sobre como transformar um coração de pedra em um coração de carne. Primeiramente, lembremos que isso só é possível porque existe uma promessa do Pai para nós, os seus escolhidos, que Ele nos concederia essa graça (Ez 11:19-20). É somente porque as promessas de Deus nunca falham que se torna possível essa transformação.

O maior dos mandamentos, segundo o nosso amado Jesus, é: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento. ” (Lc 10:27). Note que se inicia no coração e termina na mente, ou entendimento. Mas como podemos amar o Senhor dessa forma se temos um coração tão inclinado ao pecado? (Jr 17:9) Ele precisa ser transformado. Na realidade, enquanto estivermos nesse corpo temporário ele é mais controlado do que transformado. Coração não é mente. A mente por si mesma é neutra, podendo ser facilmente influenciada. O coração é a força que impulsiona os nossos desejos e influencia (mas não domina) a nossa mente em uma determinada direção. Se a mente é a vela de um barco, o coração é o vento. Embora não temos o controle direto do vento, temos o controle direto da vela. Dessa forma escolhemos em que direção seguiremos.

O coração, que se alimenta daquilo que a mente se ocupa, é gradativamente moldado. Encheremos então a mente com o santo e eliminaremos todo o interesse mundano (Ro 12:2). Procurar apenas eliminar certas coisinhas do mundo não funcionará. Foi exatamente por isso que o Senhor não disse que devemos nos afastar do mundo, mas sim que devemos morrer para ele (Mc 8:35). Bem radical, mas funciona. Falo por experiência. Já há muito tempo procuro evitar tudo aquilo que não me aproxima do Senhor: assistir filmes, seriados, esportes, noticiários; acompanhar política; ler qualquer coisa secular… Uso uma regra bem simples para determinar o que entra e o que fica de fora: Isso agrada ao meu Deus, sim ou não? Se não me leva à semelhança de Cristo, é eliminado (1 Jo 2:6; 1 Pd 2:21; Ro 8:29). Dessa forma, pela graça que me foi concedida, mantenho esse meu coração rebelde sob controle. Orando baixinho o dia todo, clamando pelo nome de Jesus, em estudo e jejum, sigo adiante, aguardando feliz e ansioso o dia que o meu nome for chamado. “Cria em mim um coração puro, ó Deus. ” (Sl 51:10).


Espero te ver no céu. —Markus DaSilva
http://br.markusdasilva.org/ 

Coração de pedra, coração de carne (parte 1)


Eu fico pasmado com o número de cristãos, geralmente homens, mas também algumas mulheres, que insistem em defender o argumento de que tudo o que Deus quer do ser humano é o coração. Eles imaginam-se sábios e de uma espiritualidade superior. Pensam que pessoas como nós, que procuram a santidade como um todo, espírito, alma e corpo (1 Ts 5:23), nos enganamos quando obedecemos a Jesus e nos separamos do mundo. Imaginam eles que o importante para Deus é “somente manter o coração puro”.

Será que esses filhos das trevas estão tão iludidos que realmente creem que existe algo de bom no coração humano? Será que não veem que o pecado afetou absolutamente todo o homem e de uma forma muito especial o coração? Imaginam eles que Deus aceita o coração deles enquanto o corpo se deleita no pecado? Aparentemente sim.

Queridos, se tivéssemos como controlar os desejos do coração, à parte do corpo, o Senhor não teria nos dado nenhum preceito que envolvesse o físico. Não matarás, não furtarás, não adulterarás… seriam mandamentos desnecessários pois bastaria nos dizer: “mantenham o coração santo!” Tendo um coração santo, naturalmente nos distanciaríamos de todo o pecado, pois é do coração que procede todo o mal (Mt 15:19).

O Senhor é perfeito na sua criação. Como não temos como controlar diretamente o nosso coração, o direcionamos com as ferramentas ao nosso dispor: a mente e o corpo. O nosso criador sabiamente nos deu uma mente com a capacidade de controlar a nossa boca, os nossos olhos, os nossos ouvidos… e tudo aquilo que constitui o nosso eu (Pv 23:19). Ao utilizar o corpo como um instrumento de controle, privamos o coração de alimentar-se do mal. Assim, pela fé renovamos o nosso coração de pedra, duro, crendo e agindo em cima da promessa que receberíamos do Senhor um coração de carne (Ez 36:26).

Cabe aqui uma explicação do que é o coração do ponto de vista espiritual. O nosso coração é aquilo que realmente somos. Todos os desejos e sentimentos partem dele. O coração de Adão e Eva era puro, sem maldade, sem nenhuma inclinação ou desejo corrompido. Um coração assim é capaz de decidir, por si mesmo, entre o bem e o mal. Já o nosso coração perdeu essa capacidade (Jr 17:9). Toda a nossa índole é para o mal, mesmo quando no nosso entendimento estamos fazendo o bem, no fundo possuímos uma motivação errada (Is 64:6). Por isso precisamos do Espírito Santo para nos direcionar ao rumo certo, contrário ao que o coração deseja (Ez 11:19). Davi era um homem segundo o coração de Deus porque nele estava a unção do Espírito (Sl 51:11).

Amados, sei que esse é um assunto difícil, mas é muito necessário que entendamos para que não creiamos em fábulas criadas pelos amantes desse mundo que procuram nos convencer a abandonar a luta contra a carne. Imploro que não ouçam esses enganadores. Eles “são escravos da corrupção, pois o homem é escravo daquilo que o domina” (2Pd 2:19).  Lembro-lhes que não temos nada que possamos oferecer a Deus a não ser a nossa obediência incondicional; ainda que imperfeita, é a única coisa que Ele pede e a única coisa que aceitará (Lc 6:46). Se o Senhor permitir, no próximo texto explicaremos como transformamos o nosso coração. 

Espero te ver no céu. —Markus DaSilva
http://br.markusdasilva.org/


27 de junho de 2016

O Noivo se aproxima...

Jesus está voltando, mas os cristãos estão mais preocupados com a situação política do país. O Rei vem vindo, mas a mente está mais voltada para a série de televisão favorita. O Noivo se aproxima, mas os pensamentos se ocupam com o campeonato, a corrida, a luta, o filme, a novela, o show, o livro, o noticiário… Os sinais dos tempos, como nunca antes, se encontram ao nosso redor, mas como foi previsto, pouquíssimos do chamado povo de Deus os reconhecem. Infelizmente, a porta estreita está se fechando e multidões entre aqueles que durante tantos anos esperavam estar no céu logo ouvirão com pavor e incredulidade a terrível frase: “Afastem-se de mim, não os conheço”. (Mat 7:23).
—Markus DaSilva

1 de janeiro de 2016

Deus está conosco!

O reinado de Acaz poderia ser resumido numa pequena frase:"Não fez o que era reto perante o SENHOR, seu Deus"(2Rs 16:2)

Acaz desconsiderou totalmente o compromisso de Judá de adorar somente a Deus, ignorando a Palavra de Deus .De maneira descuidada , mudou o altar que fora construído de acordo com as especificações de Deus e o substituiu por um altar pagão. Analisando a sua atitude, poderíamos supor que Acaz fosse totalmente ignorante em relação à Palavra de Deus, à fidelidade do Senhor aos judeus no passado e a à continua presença Dele no meio do Seu povo. Mas, como Isaias 7 deixa claro, Deus enviou um profeta diversas vezes para alertar Acaz sobre as consequências de suas ações e para confirmar a ele a Presença do Senhor.
Uma das mais conhecidas profecias messiânicas foi dada a Acaz como garantia da fidelidade de Deus:"Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luzum filho e lhe chamará Emanuel" (Isaias 7:14). O nome dessa criança significa "Deus conosco". Esta profecia teve um cumprimento a curto e outro a longo prazo. Para Acaz, Deus estava dando uma razão para que ele confiasse Nele ao invés de confiar em outros deuses. Deus prometera remover a ameaça da Síria num período de três anos - o tempo necessário para uma criança nascer e ser desmamada (Isaias 7:15-16). Mas Acaz se recusou a confiar no Todo-Poderoso. Ao invés disso procurou proteção junto a aliados terrenos: os poderosos assírios. Ao contrário do Deus de Israel, os assírios eram traiçoeiros e infiéis; os aliados dos judeus logo se tornariam seus inimigos. Apesar  de Deus ter oferecido graciosamente Sua proteção - estar "com Seu povo" - eles insistiram em ignorá-Lo.
O Evangelho de Mateus aponta para o cumprimento a longo prazo da profecia de Isaias  (Mt 1:23), que se cumpriu em detalhes em Jesus Cristo. Nascido de uma virgem, Jesus era Deus em forma humana,e, portanto,o verdadeiro Emanuel, o "Deus conosco" )Mt 1:18-23). Podemos ver que, mesmo entre os seguidores mais  próximos de Jesus, poucos entenderam o quão literalmente Deus estava com eles na pessoa de Jesus.não perceberam, apesar de Jesus ter gradualmente revelado a eles sua verdadeira natureza, realizando milagres que apontavam para sua divindade, ensinando-lhes as coisa de Deus e, mais importante, trazendo salvação através de Sua morte sacrificial.
Um sinal para nós
Acaz e se povo rejeitaram a salvação temporária que Deus lhes oferecera porque confiaram em seu poder absoluto num mundo de reinos terrenos rivais. Mas, através a profecia de Isaias, Deus estava lançando o fundamento profético de Seu plano de salvação definitiva: o envio de Seu Único Filho à terra para salvar a todos nós. Deus estava trabalhando a salvação eterna de Seu povo, e não apenas a salvação contra inimigos terrenos.
O Livro de Hebreus mostra como Deus usou profetas, anjos e, por fim, o próprio Jesus para implementar Seu maravilhoso Plano de Salvação. A pergunta feita por aquele escritor continua a nos confrontar ainda hoje:" como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?" (Hb 2:3)

Biblia de Estudos das Profecias