Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.(1 Timóteo 2:5)

RÁDIO RIOS DE ÁGUA VIVA

17 de dezembro de 2013

O Autor da Vida



 A criação de Deus
 João 1:1,14
Pr.Aragão

Sentado junto à grande escrivaninha, o Autor abre o gran­de livro. Não há palavras. Não há palavras porque não existe nenhuma palavra. Não existe nenhuma palavra porque nenhu­ma palavra é necessária. Não há ouvidos para ouvi-las. Não há olhos para lê-las. O Autor está só.

E então Ele toma a grande pena e começa a escrever. Assim como um pintor junta suas cores, e um escultor, suas ferramen­tas, o Autor reúne suas palavras.

São três. Três únicas palavras. Dessas três fluirão milhões de pensamentos. Mas essas três palavras sustentarão toda a história.

Ele toma a pena e traça a primeira. T-e-m-p-o.

O tempo não existiu até que Ele escrevesse. Ele, em si, é atemporal, mas sua história ficaria fechada no tempo. A história teria o primeiro nascer do sol, o primeiro movimento da areia. Um começo… e um fim. Um capítulo final. Ele o conhece antes de escrevê-lo.

Tempo. Um passo na trilha da eternidade.

Devagar, com ternura, o Autor escreve a segunda palavra. Um nome. A-d-â-o.

Enquanto escreve, vê o primeiro Adão. Depois vê todos os outros. Em milhares de eras, em milhares de terras, o Autor os vê. Cada Adão. Cada filho. Instantaneamente amados. Perma­nentemente amados. Para cada um, designa um tempo. Para cada um, indica um lugar. Nenhum acidente. Nenhuma coin­cidência. Apenas desígnio.

O Autor faz uma promessa a esses não-nascidos: A minha imagem, fá-los-ei. Vocês serão como eu. Vão rir. Vão criar. Não mor­rerão, nunca. E ainda escreverão.

Cada vida é um livro, não para ser lido, mas, antes, uma história que deve ser escrita. O Autor inicia a história de cada vida, mas cada vida escreverá seu final.

Que liberdade perigosa. Seria muito mais seguro terminar a história de cada Adão. Registrar cada escolha. Seria mais sim­ples. Seria mais seguro. Mas não seria amor. Amor só é amor quando há opção.

Assim, o Autor decide dar uma pena para cada filho. “Es­crevam com cuidado”, sussurra.

Carinhosamente, deliberadamente, escreve a terceira pala­vra, sentindo já a dor. E-m-a-n-u-e-l.

A maior mente do Universo imaginou o tempo. O mais ca­paz dos juizes garantiu uma escolha a Adão. Mas foi o amor quem concedeu o Emanuel, o Deus conosco.

O Autor entraria em sua própria história.

A Palavra tornar-se-ia carne. Ele também nasceria. Ele tam­bém seria humano. Ele também teria mãos e pés. Ele também teria lágrimas e provações.

E, o mais importante. Ele também teria uma escolha. Emanuel postar-se-ia nas encruzilhadas da vida e da morte, e escolheria.

O Autor conhece bem o peso dessa decisão. Faz uma pausa ao escrever a página de seu próprio sofrimento. Podia parar. Mesmo o Autor tem escolha. Mas como não criar, sendo Cria­dor? Como não escrever, sendo Escritor? Como não amar, sen­do Amor? Assim escolhe a vida, embora signifique morte, na esperança de que seus filhos façam o mesmo.

E desse modo o Autor da Vida completa a história. Ele encrava a lança na carne, e rola a pedra sobre o túmulo. Co­nhecendo a escolha que fará, conhecendo a escolha que todos os Adões farão, escreve, “Fim”, então fecha o livro e proclama o início.

“Haja luz!”

GÊNESIS 1:1-3

SUA VOZ, NOSSA ESCOLHA

O bom piloto faz de tudo para levar os passageiros para casa. Vi um bom exemplo disso quando voava sobre o Atlântico. A comissária de bordo nos disse para ficarmos sentados por causa de uma iminente turbulência. Era um voo barulhento e o pessoal não obedeceu logo, de modo que ela voltou a nos avisar: “O voo vai ficar turbulento. Para sua própria seguran­ça, tomem seus lugares”.

A maioria obedeceu. Mas alguns não. Então ela mudou de tom: “Senhoras e senhores/ para seu próprio bem, tomem seus lugares”.

Pensei que todos estavam sentados. Mas, ao que parece, eu estava errado, pois a próxima voz que ouvimos foi a do piloto. “Este é o Capitão Rodrigues”, avisou ele. “Há pessoas que se ma­chucam indo ao sanitário em vez de ficarem em seus lugares. Vamos deixar bem claras as nossas responsabilidades. Meu tra­balho é passar pela tempestade. O dos senhores é fazer o que eu mando. Agora sentem-se e apertem os cintos!”

Naquele momento abriu-se a porta do banheiro, um sujeito de rosto vermelho e sorriso amarelo saiu de lá e sentou-se na poltrona.

Será que o piloto errou? O piloto foi insensível ou insensa­to? Não, pelo contrário. Ele preferiu ver o homem seguro e envergonhado a vê-lo desinformado e ferido.

Bons pilotos fazem de tudo para levar os passageiros para casa.

É o que Deus faz. Eis uma pergunta crucial. Até onde você quer que Deus chegue só para captar sua atenção? Se Deus precisar escolher entre sua segurança eterna e seu conforto ter­reno, o que você espera que ele escolha? Não responda muito depressa. Pense um pouco.

Se Deus o visse em pé quando devia estar sentado, se Deus o visse em perigo e não em segurança, até onde você gostaria que Deus chegasse só para captar sua atenção?

E se Deus o mudasse para outra terra? (Como fez com Abraão.) E se Ele cancelasse sua aposentadoria? (Lembra-se de Moisés?) Que tal a voz de um anjo ou o ventre de um peixe? (A Ia Gideão e Jonas.) Que tal uma promoção (como a de Daniel) ou um rebaixamento (como o de Sansão)?

Deus faz de tudo para captar sua atenção. Não é essa a men­sagem da Bíblia? A incansá­vel perseguição de Deus. Deus caçando. Deus buscando. Deus se enfiando embaixo da cama à cata de crianças escondidas, Deus vasculhando as moitas atrás de ovelhas perdidas. Bus­cando, dominando, puxando-nos de volta para Ele, vezes e vezes sem conta. Fazendo um cone com as mãos em torno da boca para gritar precipício adentro. Lutando contra nós, Jacós, nos Jaboques lamacentos da vida.

Apesar de todas as suas peculiaridades e singularidades, a Bíblia possui uma história simples. Deus fez o homem. O ho­mem rejeitou a Deus. Deus não vai desistir até reconquistá-lo.

De Moisés em Moabe a João em Patmos, ouve-se a voz: “Eu sou o piloto. Vocês são os passageiros. Meu trabalho é levá-los para casa. O de vocês é fazer o que eu mando”.

Deus é tão criativo quanto incansável. A mesma mão que enviou o maná para Israel levou Uzá à morte. A mesma mão que libertou os filhos de Israel levou-os cativos à Babilônia. Gentil e também firme. Terno e inflexível. Confiantemente fir­me. Pacientemente apressado. Ansiosamente tolerante. Gritan­do mansamente. Trovejando suavemente.

Um suave trovão.

É assim que João viu Jesus. O Evangelho de João possui dois temas: a voz de Deus e a escolha do homem.

Jesus disse: “Eu sou o pão da vida. Eu sou a luz do mundo. Eu sou a ressurreição e a vida. Eu sou a luz do mundo. Eu sou a porta. Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Virei outra vez e vos levarei para mim mesmo”.

Jesus proclamando – até oferecendo, mas nunca forçando:

Postado ao lado do paralítico: “Queres ficar são?” (Jo 5.6).

Olho no olho com o cego, agora curado: “Crês tu no Filho de Deus?” (Jo 9.35).

Junto ao túmulo de Lázaro, provando o coração de Maria:

“Todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (Jo 11.26).

Testando os motivos de Pilatos: “Tu dizes isso de ti mesmo, ou disseram-to outros de mim?” (Jo 18.34).

Na primeira vez que João escuta Jesus falar, ouve uma per­gunta: “Que buscais?” (Jo 1.38). Entre as últimas palavras de Jesus há ainda outra: “Amas-me?” (Jo 21.17).

É desse Jesus que João se lembra. As perguntas honestas. As exigências trovejantes. O toque suave. Nunca chega sem ser convidado, mas, uma vez convidado, nunca pára antes de terminar, antes que se faça uma escolha.

Deus vai sussurrar. Ele vai gritar. Ele vai tocar e puxar. Ele vai tomar nossas cargas; vai, até, tomar nossas bênçãos. Se hou­ver mil degraus entre Ele e nós. Ele vai tirar todos, exceto um. Vai deixar o último para nós. A escolha é nossa.

Por favor, entenda. O alvo dEle não é deixar você feliz. O alvo dEle é fazer com que você seja dEle. O alvo dEle não é fazer você conseguir o que quer; é levá-lo para onde deve ir. E se isso significa um ou dois trancos para colocá-lo em seu lu­gar, que venham os trancos. Os desconfortos terrenos são uma bagatela se o troco é a paz celestial. Jesus disse: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33).

Como Jesus conseguia falar com tanta autoridade? Que lhe dava o direito de assumir o comando? Simples. Jesus, assim como o piloto, sabe de coisas que não sabemos e consegue ver o que não conseguimos.

Que sabia o piloto? Sabia pilotar um avião.

Que via o piloto? Nuvens tempestuosas à frente.

Que sabe Deus? Ele sabe pilotar a história. (A sua vida)

Que vê Deus? Acho que você entendeu a mensagem.

Deus quer que você volte para casa seguro.

Simplesmente pense que Ele é o piloto. Pense que você é o passageiro. Veja esta vida como um plano de viagem – e pen­se duas vezes antes de se levantar para ir ao banheiro.

Pastor Aragão.



30 de outubro de 2013

Os convencidos no Senhor Jesus Cristo

Você já ouviu esta expressão, fulano(a) não é convertido (a) e sim, convencido (a) em Cristo Jesus?

Como assim convencido (a)? Sim, convencido (a). Convencido (a) de que a salvação só vem através do Senhor Jesus Cristo; de que o Salvador morreu na Cruz do Calvário por amor as nossas vidas; de que a Bíblia é a Palavra de Deus. Mas, contudo, porém, todavia, não se submete à Palavra de Deus e nem aos ensinamentos do Mestre Jesus.

A pessoa que é convencida ela vai à Igreja; lê a Bíblia e até ora, mas não é convertida.
Como assim não é convertida? Não é meu amado, minha amada, porque nós vemos que ela não expressa nenhum fruto de conversão, porque pelo fruto é que conhecemos a árvore, como ensinou o Mestre Jesus ( Mt 12:33)

O que é uma conversão?
Conversão é a mudança total de direção de determinado caminho que se está trilhando. É dar meia-volta e trilhar um novo caminho direcionado pela Pedra Angular Cabeça de Esquina, que é o Senhor Jesus Cristo (Sal.118:22;Mc 12:10; Lc 20:17; Mt 21:42). É abandonar o antigo caminho com suas práticas, normalmente condenadas pela Palavra e seguir o Único Caminho (João 14:6)

O crente convencido freqüenta uma igreja, anda com a Bíblia para baixo e para cima, e até faz parte de alguns ministérios em sua igreja, mas age como qualquer pessoa desse mundo que jaz no maligno (1 João 5:19).

Esse crente mente como se fosse a coisa mais normal do mundo, e ainda diz: Todo mundo mente.
Jesus nos ensina que quem é o pai da mentira é Satanás (João 8:44)  e que a parte dos mentirosos  será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte (Apoc.21:8;22:15).

Ele faz gato de água, luz, tv a cabo, toma emprestado e não devolve, não honra com a palavra dada, exatamente como fazem algumas pessoas do mundo. Tem ímpio que dá mais testemunho de honestidade do que muita gente que freqüenta igreja e se diz crente.

A Palavra de Deus nos ensina que: Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Cor.6:10).

Vivem em adultério, haja vista que os que se dizem evangélicos, também adotaram os divórcios como práticas em seus casamentos.E tem alguns que nem se dão ao trabalho de se separar e convivem com a esposa e a amante como se normal fosse.
E que o Senhor Jesus nos diz sobre esse assunto: “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério (Mateus 19:9).

Quando esse crente vai tomar alguma decisão em sua vida, ele não consulta a Deus e não coloca a sua confiança Nele. Ele pensa, fala e age assim: Já tenho tudo planejado, tudo vai dar certo.Mas a Palavra nos ensina que devemos nos humilhar debaixo da potente mão de Deus para que a seu tempo nos exalte ( 1 Pedro 5:6)

Aí o irmão ou a irmã, verdadeiramente convertidos ao Evangelho do Senhor Jesus Cristo, me perguntará: Como uma pessoa que pratica tais atos é crente? E eu te respondo o que está na Palavra:” Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem” (Tiago 2:19)

Irmãos, os demônios estremecem, mas os convencidos,infelizmente não tremem diante da Palavra de Deus, pois se assim o fosse, deixariam de praticar tais atos.

Também os demônios conhecem a Palavra de Deus, podemos confirmar isso quando Satanás tentou Jesus Cristo fazendo uso da Palavra lá em Mateus 4 e Lucas 4.
A diferença que há entre os crentes verdadeiros e os demônios é justamente a   submissão à Palavra de Deus com a sua prática. É darmos testemunhos com as nossas atitudes de que, verdadeiramente, somos evangélicos porque temos o Evangelho como regra de fé e prática (1 João 1:6)

Ninguém engana a Deus e Ele tem os olhos como chama de fogo e visita as mentes e os corações e dá a cada um segundo as suas obras ( Apoc.2:23)

Existe também aquele convencido que não pratica nada disso que foi exposto acima, mas não quer um compromisso sério com as coisas de Deus e nem abandonar esse mundo que  está no maligno (1 João 5:19).

Aquele que é lavado e remido no Sangue do Cordeiro não pertence mais a este mundo e é santo, separado para proclamar a outros o Evangelho de Jesus Cristo .
Sede santo em toda vossa maneira de viver, como está escrito na 1ª carta do apóstolo Pedro, capítulo 1, versículo 15.

Amado, amada, se o Espírito Santo de Deus te direcionou para esse estudo, faça uma oração agora! Peça perdão ao Deus Perdoador e se converta de alma,corpo e espírito ao Deus Vivo e mude hoje, totalmente, a sua maneira de ser e de viver.

Porque o Deus o qual sirvo não tem prazer na morte do impio, como está escrito: “Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?”Ezequiel 18:23

Converta-se a esse Deus Maravilhoso e tu verás a Sua glória!